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HOMO DEUS - CONCLUSÃO


Como o homo sapiens ficou sabendo que, além de ser o animal que mais entende o mundo, também dá sentido a esse mundo?

Os lobos, os chipanzés, por exemplo, vivem duas camadas de realidade. Uma delas a que vive ligado à natureza, e a outra subjetiva pois sentem medo, satisfação e desejo.

Enquanto o sapiens vive a realidade em três camadas. A natureza, a subjetiva e a realidade do dinheiro, dos deuses e da história das nações.

A Revolução Cognitiva permitiu ao homo sapiens falar de coisas que só existem na sua imaginação. No séc. XXI, com a biotecnologia e alguns algoritmos computacionais, o sapiens tornou-se capaz de distinguir a ficção da realidade, a religião da ciência, e isso passou a ser mais vital do que antes.

O autor diz: se pensarmos em termos de meses, deveremos nos dedicar aos problemas imediatos, como o tumulto no Oriente Médio, a crise dos refugiados na Europa e a desaceleração da economia chinesa. Se pensarmos em termos de décadas, nos dedicaremos a resolver o aquecimento global, o crescimento da desigualdade e a disfunção do mercado de trabalho. Porém, se adotarmos uma visão ampla da vida, todos esses problemas de desenvolvimento serão ofuscados, pois voltaremos a atenção para três processos: a ciência, a inteligência e os algoritmos.

A ciência está convergindo para afirmar que organismos são algoritmos, e a vida um processamento de dados. A inteligência está se desligando da consciência. Algoritmos não conscientes, mas super inteligentes, poderão nos conhecer mais do que nós mesmos.

Observa-se, no final do livro, que os paradigmas do Homo Deus do futuro são: o capital, a marca e o algoritmo. E já podemos perceber que já se iniciou, se estamos ligados em tudo que está acontecendo no mundo.

Noahn propõe que os leitores do livro gravem na memória:

  1. Será que os organismos humanos são apenas algoritmos, e a vida apenas um processamento de dados?

  2. O que é mais valioso – a inteligência ou a consciência?

  3. O que acontecerá à sociedade, aos políticos e à vida cotidiana quando algoritmos não conscientes, mas altamente inteligentes, nos conhecerem melhor do que nós mesmos?

Para acrescentar às ideias do autor, dou um exemplo simples do desenvolvimento da tecnologia na digitação no Whatsapp. A medida que digitamos determinadas palavras, o algoritmo já prever o que você irá escrever e antecipa a palavra. Por isso existe a previsão de que quando um escritor estiver morto, o sistema poderá escrever uma obra no mesmo estilo daquele escritor. E o leitor não perceberá.

Homo Deus, trata-se de um livro em que o genial escritor nos mostra como compreender a realidade atual e nos projeta para o que nos reserva o futuro - o Homo Deus.

ESCRITO POR MARLENE VAZ

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