Quero mais é me perder por este mundo...

Cidade de Veneza, Itália, 2011

Li, em algum museu de Londres, um escrito que entendi assim: Precisamos de histórias que nos esclareçam, que nos inspirem, que nos consolem e nos restaurem. Que nos contem sobre vidas de antepassados universais ou seus fantasmas ganhando formas; sobre feras nos matos; monstros nos castelos e nos lagos, pois precisamos nos deslumbrar, ter medo, ficar impressionados, porque o mundo é totalmente inexplicável. Precisamos sim, para que a vida não fique maçante e pequena.

Tem sempre um momento das minhas viagens em que, sem perceber, alguém me flagra num momento introspectivo em que sozinha (mas não solitária) encontro-me comigo mesma refletindo sobre este vasto mundo: Vou ao mundo não para me achar. Quero mais é me perder por este mundo, buscando lugares desconhecidos na certeza de que a mim se revelem. Penso assim, porque descobri que o mundo não termina no fundo do meu quintal.

Marcel Proust ("Em Busca do Tempo Perdido") disse que "arte é você sair de si mesmo para ter a visão de outros do universo". Para mim viajar é uma forma de arte. Tenho em mim viagens. Porém, ainda tenho em mim espaços em branco para “digitar” muitas outras viagens.

Eis alguns desses momentos em que me sinto “descolada”, aventureira. E você, se quiser, viaje nas minhas viagens. Será um prazer fazermos “artes” juntos.

Click do amigo e mestre da fotografia Tom Lima, na rodovia da saída da cidade de Cesky Krumlov, República Tcheca, 2012

Click de minha grande amiga Eulina Nunes, cidade de Chartre, França, 2011

Click de minha querida filha, em Buenos Aires, Argentina, 2010

Cidadezinha do interior da França, 2009, o motorista da ABREU Turismo me flagrou falando e rindo com meus fantasmas ancestrais. Depois, para minha surpresa, a guia da excursão me enviou a foto via e-mail.

E, para uma surpresa "surpreendente", minha grande amiga Layse Helena Jacy Monteiro criou as "Marlenes viajante".