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Saint-Malo, a cidade dos Piratas

  • Foto do escritor: marlavaz
    marlavaz
  • 19 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura


Saint- Malo, (Sant-Maloù), situa-se na Bretanha, França, porém um paradigma seu povo anuncia: “Ni français, ni breton”. Historicamente rebeldes por sua identidade corsária não se identificaram nem com os Duques da Bretanha, nem com o poder político de Paris.

Os romanos fundaram e fortificaram a cidade no séc. I a.C. O nome famoso da cidade é o de Jacques Cartier, um marinheiro que chegou a essa cidade pensando que era o Canadá, no séc. VI. Depois seis muralhas foram construídas no séc. XII.


No final da Segunda Guerra,em 1944, a cidade foi bombardeada pelas forças francesas para destruir a resistência alemã, quando “...a joia mais esplendorosa da Costa da Esmeralda, foi quase totalmente destruída pelo fogo. Das 865 construções no interior das muralhas, apenas 182 permaneceram de pé, e todas sofreram algum tipo de dano”(Doerr). Somente 30 anos depois as construções foram restauradas.

E o oficial alemão Joseph Goebbels disse: “Não fosse pelo rádio, seria impossível tomar e exercer o poder como fizemos ali”. Enquanto os americanos, pouco antes de bombardear, usaram o rádio para poupar a vida dos habitantes : “Partam imediatamente para o campo aberto”.


A Catedral católica romana de Saint Malo é dedicada a São Vicente de Saragosa, no estilo romano – gótico.

Contudo, do estilo românico do Séc XII permanecem a nave, o transcepto (galeria transversal de uma igreja, que separa o coro da grande nave e forma os braços da cruz) e as cintas de norte a sul, bem como parte do claustro. A Capela-Mor foi construída no séc. XIII; do séc. XII ao XV a torre, o coro e 03 capelas. No início do séc. XVII foi construído o corredor norte e o transcepto foi alargado, e também construída a torre dos sinos.


As muralhas da cidade não sofreram destruição, cuja extensão é impressionante, e fui atraída a caminhar com a sensação de ser uma “corsária”. Há um navio cópia perfeita, onde você pode conhecer a vida pirata. Ao sair do navio, encontrei uma moeda de ferro, bem velha. Guardei na possibilidade de ser de uma arca pirata.


As lojinhas adoráveis onde comprei sal marinho, garrafinhas de licor, canecas piratas e nas ruas assisti os shows de falsos piratas no estilo capitão Jack Sparrow, cópias de Johnny Deep.


AH! Os restaurantes nas ruas lindas floridas, comida de lamber os dedos, como enormes sardinhas assadas na brasa. E a cidra? Dos deuses! Me encharquei de cidra Bretanha, “ficando pra lá de Bagdá”.


Da janela do meu quarto podia ver o cais do Porto de São Vicente,com os mastros das velas oscilando ao vento da Bretanha. No banheiro não havia chuveiro visível. Eu entrava no box e a água caia do teto como uma cachoeira!

Em qualquer lugar dessa cidade que você esteja você vislumbra o mar. Saint Malo é um mimo. Você sai com a sensação de enternecimento. Porque os piratas de hoje, naquela cidade, são todos Jack Sparrow .





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ESCRITO POR MARLENE VAZ

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