Bruxelas , uma Torre de Babel
- marlavaz
- 31 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Você encontra em Bruxelas, capital da Bélgica, fundada no séc. X, nacionalidades diversas, várias línguas, mistura de culturas, arte explícita nos edifícios góticos, fachadas clássicas no Palácio Real e no Palácio das Nações, e inúmeras casas no estilo art nouveau e art décor.

Lindíssima é a Grand Place iluminada, à noite, é extasiante! Dali você pode ir, seguindo o leste, ao Palácio Real e à Casa do Parlamento. Entre as duas construções há uma fonte em estilo francês: neste local os belgas lutaram contra os holandeses pela sua independência. Um pouco ao sul fica a Place do Grand Sablon, o centro das galerias de antigüidades e restauração. Ao norte do Grand Sablon está o Museu Real des Beaux Arts que compreende os Museus de Arte Antiga e Arte Moderna.

Na fonte, uma figura tão amada em Bruxelas que é conhecida como “cidadão de honra da cidade”, é um boneco que faz xixi, e o primeiro lugar onde os turistas fazem questão de fazer fotos. O Manneken-Pis já ganhou roupas de reis, presidentes e celebridades e, por isso, tem até um armário no Museu Colonial, onde estão guardadas mais de 250 peças. As feministas reclamaram e foi feita uma boneca fazendo xixi, mas foi um desastre, ficou dentro de grades e num local muito longe do centro.
Não se pode deixar de visitar o Atomium, o Centenário Palácio de Exposições. Foi construído para a Expo 58. Com 103 metros de altura, o Atomium representa um cristal elementar de ferro ampliado 165 mil milhões de vezes, com tubos que ligam as 9 partes formando 8 vértices. Ali, respira-se ciência.
Estive três vezes em Bruxelas. A primeira vez fui conhecer, com meus amigos o casal Eulina e Hamilson, foi adorável!. As outras vezes por ser percurso de excursão de viagens. Come-se bem em Bruxelas e se tem para escolher iguarias nas inúmeras casas de chocolate.

Para mim bastaria ter ido uma vez a Bruxelas. Não morro de amores pela cidade, mas nunca esquecerei a Grand Place, uma das mais belas Praças da Europa. Recentemente, em março de 2016, fomos sobressaltados com dois ataques terrorista em Bruxelas, no aeroporto que é enorme, parece uma cidade, e na estação de trem onde circulam não só franceses de origem, mas também descendentes de imigrantes dos países árabes, porque a Bélgica faz fronteira com a França. A diversidade de origens, língua e cultura favorecem a formação de guetos, lugar fácil para captar jovens ao extremismo terroristas, aliado ao descuido nas ações anti terrorismo.

A Charge de Nawak, que ilustra esta página, mostra o Manneken-Pis fazendo xixi sobre o terrorista e dizendo : « Toma aqui ! Um presente da Belgica ! », Em apoio aos amigos belgas. Contudo, preocupa-me que, enfrentando atos terroristas, a Europa sem fronteiras, respeitando o direito universal de ir e vir,agora estabeleça regras rígida de entrada e saída nos países do bloco.

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