O muro de Berlim
- marlavaz
- 10 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

A história secular do passado turbulento de Berlim é contada em vários memoriais. O memorial que mais atrai turistas é o Memorial Muro de Berlim, construído com 1,40 Km de comprimento, após a 2ª Guerra e durante a Guerra Fria, é a prova concreta da construção das fortificações de fronteira entre a Berlim Ocidental (capitalista) e oriental (socialista). Este muro também dividia o mundo em dois blocos: República Federal Alemã (RFA) construído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos, e a República Democrática Alemã (RDA).

O Checkpoint Charlie foi uma das passagens de fronteira mais conhecidas de Berlim. Hoje o museu do muro (Mauermuseum) recorda a divisão da cidade com palestras e exposições. Ao lado se encontra a BlackBox como precursora do museu da guerra fria. A East Side Gallery, pintada por artistas internacionais, é um pedaço preservado do muro de Berlim em Friedrichshain. Com 1.316 metros, ela é a maior galeria ao ar livre do mundo.
Como parte do 50º aniversário da construção do muro, a Stiftung Haus der Geschichte der Bundesrepublik Deutschland (Fundação Museu da História da República Federal da Alemanha) abriu em 2011 no “Palácio das lágrimas” a exposição permanente “Experiências de fronteira. O dia-a-dia da divisão alemã”. No antigo ministério da segurança do estado da RDA (MfS) está situada a Forschungs- und Gedenkstätte Normannenstraße, o Museu Stasi. O Memorial Hohenschönhausen transmite uma imagem autêntica do regime de “proibido passar” da RDA, com ordens de atirar para matar.

A queda do Muro de Berlim, em 03 de outubro de 1990, permitiu a unificação da Alemanha. Representou também a queda do sonho do Regime Comunista.
A sensação que se experimenta ao chegar Checkpoint Charlie é de terror, especialmente quem já visitou campos de concentração.
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