Berlim, onde tudo acontece!

Berlin, capital da Alemanha, foi registrada como cidade pela primeira vez no séc. XIII. Sucessivamente, foi capital do Reino da Prússia (1701-1918) do Império Alemão (1919 – 1933), e do Terceiro Reich (1933 – 1945). Após a reunificação alemã, voltando a unir a Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental, em 1990, a cidade tornou-se a capital da República Federal da Alemanha.

É um dos mais influentes centros mundiais de cultura, política, mídia e ciência. Sua economia é baseada principalmente no setor de serviços, com um comércio exuberante, e um setor industrial vigoroso (automobilística, farmacêutica, engenharia biomédica, biotecnologia, eletrônica, engenharia de tráfego, engenharia renovável, etc.). É também a sede de algumas das mais importantes universidades, eventos esportivos e musicais, livrarias com palco de teatro; galerias de arte, museus (você compra o bilhete único e vai a todos os extraordinários museus). E essas atividades culturais se multiplicam por toda a cidade.

O Portão de Brandemburgo, ou Porta de Brandemburgo (em alemão: Brandenburger Tor), é uma antiga porta da cidade, reconstruída no final do século XVIII como um arco do triunfo neoclássico.

O portão de entrada da cidade, Brandemburgo, construído no período de 1788 a 1791, foi modelado conforme o Propileus da Acrópole de Atenas. São seis colunas dóricas, com vigas transversais de 11 metros de profundidade, formando cinco passagens. Em 1793, a quadriga desenhada por Johann Gottfried Schadow foi colocada sobre o portão que, no sentido do centro da cidade, aponta para oeste.

De acordo com uma decisão do senado de Berlim, o Portão de Brandemburgo está fechado ao trânsito, bem como para ônibus e táxis, desde outubro de 2002. É uma apoteose o Portão, especialmente à noite quando iluminado!

Há muitos prédios tombados pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, sendo um deles a casa onde Anne Frank se escondeu dos nazistas. A emoção é forte, ao visitar.

O Memorial aos Judeus Mortos da Europa, (Denkmal für die ermordeten Juden Europas), também conhecido por Memorial do Holocausto, aberto ao público em 12 de maio de 2005, foi construído para as vítimas judias do Holocausto, projetado pelo arquiteto Peter Eisenman e engenheiros do Buro Happold. São blocos de cimento, cinza, representando túmulos. Houve uma revolta da população porque esta empresa colaborou com o regime nazista. Depois reconheceram que seria uma forma de pedir perdão. Está localizado a uma quadra ao sul do Portão de Brandemburgo, perto da Potsdamer Platz, numa distância que pode ser vista do parlamento federal alemão. O custo da construção foi aproximadamente de €25 milhões.

Há muitas igrejas históricas, sendo que uma deelas foi bombardeada na 1ª Guerra, só restando uma torre. Foi mantida assim, sem restauração, para mostrar como a guerra destrói o patrimônio. É chamada de dente cariado.

E um castelo que só restou a fachada, numa genial obra de engenharia são mantidas de pé por cabos de aço, com iluminação especial. Olhando de frente não se percebe que a parte interna e os fundos foram destruídos.

As noites em Berlim são sofisticadas. Um luxo!

Onde fazer compras? A Avenida Ku´damm é um grande símbolo de Berlim, não só pelas suas inúmeras lojas e pela maravilhosa loja de Departamentos KaDeWe, mas também pelos seus mais de 100 anos de história. Cada andar da KaDeWe é uma categoria de produtos, e no último andar restaurantes maravilhosos!

É delicioso fazer o passeio de barco para ter a visão dos edifícios históricos e depois sentar nos bares à beira do rio para tomar as cervejas. Ah! As cervejas alemãs! E os embutidos! A prostituição de mulheres adultas é explícita, resquícios do tempo do nazismo que estimulou essa prática.

Nas suas terras corre o rio Havel. Um terço da área da cidade é composta por florestas, parques, jardins, rios e lagos.

A impressão que eu tive de Berlim é de que a cidade mais avançada do mundo, em todos os aspectos. Em Berlim, tudo acontece.